ROSA SELVAGEM!
Poema livre de autoria de: Darlene Senna
(Revolta pelo descaso e poluição ambiental)
As vezes é difícil entender eu mesma e, ao mesmo tempo de volta para mim eu me reconheço.
As vezes sinto-me como um vento em fúria
As vezes sinto-me como uma leve brisa
Quando percebo ao meu redor, lindas paisagens
Sinto-me flutuar com tanta beleza !
Quando vejo o descaso humano sujando
Poluindo tudo que lhe fora presenteado pelo Criador
Sinto-me revoltada como a mais agressiva das ondas
Ando levemente em observação e por vezes machuco defendendo o espaço natural.
Não gosto de descasos e criaturas debochadas e mal agradecidas que por obsessão financeira ou falta de educação vem destruindo a natureza e a sua bela paisagem
Neste instante queimo de repulsa queimo como fogo e sinto-me como uma rosa selvagem
ROSA
QUEBRANDO ONDAS COM SABEDORIA!
Não devemos insistir no que nos machuca,a liberdade é
concedida por Deus a todos.
Só pense em seguir esses caminhos, o da
luz,sabedoria,caridade,amor e paz.
Sabe! Ondas revoltas apenas alertam-nos para
que não entremos no mar naquele momento,pois correríamos
perigo.Mas se não
houvesse o vento para revoltar as ondas não haveria sinal de alerta,mas quando entrares entre de cabeça erguida e sem medo,pois os sábios e os fortes dobram as ondas saindo-se bem e vitoriosos do perigo.Saiba
proteger-se das ondas enganosas de peso e
revoltas e envolva-se nas ondas sonoras e visuais e benfeitoras para a sua paz interior, pois a maior vitória, é sobre nós mesmos,tornando-nos mestres de nossas qualidades e deletando os nossos defeitos fortalecendo o nosso cérebro
de ondas suaves como a brisa em cada neurônio.
Assistam e ouçam programas educativos,que te eleve culturalmente e não os que te deprimem e te causa medos.
Grande beijo a todos
Darlene Senna
FOME!
Pobre povo brasileiro.
Pobre menina, pobre menino.
Pobre mulher, pobre
homem.
Pelas esquinas, aos que passam pede esmola.
Outrem olha para os lados ignoram o pedido e seguem o caminho
Eles? Continuam com frio e com fome.
Passam as horas, passam os dias.
Onde estão essas criaturas?
Já se foram para outra esquina
Com esperanças, com fome e indefesas.
Hoje, se encontram na “ESQUINA DA RUA DA AMARGURA”.
E agora! Os donos do mundo?
E os donos do dinheiro?
Comem, festejam, dançam
Enquanto isso, o POVO BRASILEIRO, dança! Morrendo de frio e de fome.
A CAIPORA NORDESTINA!
Certa vez, um
velho matuto fora trabalhar como fazia todos os dias. Saindo da sua casaquerida indo para a lida, entrou em uma caatinga da fazenda vizinha,era de manhãzinha e começou a fazer um caminho com seu facão,cortando alguns galhos de varetas para quando retornasse saberia como voltar, pois era muito fechada quase uma floresta.Chegando ao lugar determinado começou a trabalhar,depois de alguns minutos sentiu sede e logo procurou água no vaso que estava em seu alforje, o qual foi sua surpresa antes de beber,ele percebeu algo estranho, olhou ao seu redor e não viu mais o caminho que o mesmo tinha feito para não se perder.Preocupado ficou ansioso, e nessa ansiedade começou a ficar tonto e ouviu um assobio que parecia de um pássaro, mas era de arrepiar, pois cada vez mais estava próximo e nada via. Quanto mais ele procurava o caminho de volta, mais se perdia, ficou tão apavorado que desmaiou. Meia hora depois acordou e percebeu que já era noite, e para sua surpresa começou ver vultos e rápidos assobios . Decidiu então pegar o facão e começou a desafiar o tal mistério, dizendo:Venha num tenho medo, eu corto ocê no facão sou batizado de pai e mãe e matuto do sertão. Quanto mais ele falava, diminuía o assobio, e pensou consigo mesmo: Deve ser a tá da caipora, ô arma penada vô continuar falano, quem sabe não saio dessa!Tô com tanta fome e longe do rancho que enfrentaria um dragão, temperava e comia cortado no afiado do meu facão.
O velho matuto conseguiu perceber que quanto mais ele criava coragem ,menos vultos via e num cantinho do mato ele olhou para o céu, percebeu um pontinho de luz , vinha brilhando do tamanho duma estrela, numa estreita curvinha entre os arbustos, e ele pensou: Meu paizinho do céu foi quem mandou essa luz pra me guiar, pois sabe que eu num tenho medo nem corage de matar,acho que a tá da caipora era a minha imaginação,afiná as caatingas mais fechadas é a do nosso sertão, ninguém sabe os mistérios que tem nelas não, só o pai da própria Criação.Agora vou esticar as minhas canela pra chegar no meu ranchinho, comer um saboroso feijão, porque de tanta provoca,criei coragem e matê inté assombração.
E não é que o velho matuto achou o caminho de volta, mas só que ele não sabia que tinha passado dois dias na roça.
Moral da história: Nunca deixe que os seus medos lhe atrapalhem, pois vê coisas onde não existem e impedem você de prosseguir...
Seja como for a sua vida, siga sempre em frente, com coragem, determinação e o Nordeste pra Frente,pois somos sertanejos, somos quentes.
Grande beijo a todos
Darlene Senna simplesmente,
Autora do conto.
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